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Blindado por Andrea Neves durante três décadas, Aécio se desmancha no ar (e leva a irmã junto)

acio212Leia aqui meu artigo publicado em The Intercept sobre o poderoso esquema de Andrea Neves que, com mão de ferro, sangue e culpe, fez Aécio Neves ser retratado como o mocinho da fita durante três décadas.

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Aécio fala à Época: Bafometrogate ainda incomoda

No caminho de Aécio tem uma pedra...

A revista Época desta semana traz uma entrevista com o senador Aécio Neves (PSDB). Coisa rara: o mineiro se posiciona de forma objetiva em dois assuntos delicados: descriminalização do consumo de maconha (Aécio é contra) e descriminalização do aborto (contra, também).

Como se vê, desenha-se para Aécio uma candidatura conservadora.

De resto, Aécio toca a entrevista no já conhecido estilo Rolando Lero, com afirmações do tipo:

. “O PSDB passou por uma reorganização em sua direção e agora inicia um processo de debates com a sociedade.”

. “O governo se contenta em administrar a pobreza em vez de fazer a transição real dos pobres para uma situação de melhor bem-estar.”

. “Política é a arte de administrar o tempo.”

No final da entrevista, uma pergunta incomoda Aécio:

ÉPOCA – No começo do ano, o senhor foi flagrado dirigindo com carteira de habilitação vencida e não fez o teste do bafômetro. O senhor é favorável ao endurecimento da Lei Seca, em discussão no Congresso?
AÉCIO – Sou. Votei na Comissão de Constituição e Justiça pelo endurecimento da lei. Estamos aplicando-a em Minas, com resultados muito positivos. Esse episódio já foi explicado. Há sempre a exploração política, mas a gente tem de se preparar para ver isso com naturalidade.

Conforme pode ser facilmente verificado no melhor detector de mentiras do planeta, o Google, não é verdade que Aécio tenha explicado o Bafometrogate. O mineiro tem dificuldade em dizer o que aconteceu naquela madrugada.

Na verdade, a recusa de Aécio em passar pelo teste do bafômetro é a coisa menos importante do episódio. Mais grave, por exemplo, foi Aécio, num primeiro momento, por meio de sua assessoria, ter tentado omitir que, naquela madrugada, a PM do Rio requisitara a ele que fizesse o teste bafômetro (a tática diversionista falhou quando o Governo do Rio divulgou uma nota contando a verdade). Ou seja: primeiro, Aécio recusou o bafômetro. Depois, tentou enganar a opinião pública.

Mas não foi só. No rastro do Bafometrogate, algumas questões graves apareceram na vida do mineiro: uma rádio FM, uma frota de carros de luxo e um jato privado. Para nada disso há explicação ainda.

Há sete meses, o blog listou oito perguntas do Bafometrogate que Aécio evitava responder. As perguntas não só continuam de pé como o tucano continua a evitá-las, conforme revela agora a entrevista de Aécio na Época.

Péssima estratégia para um candidato a presidente da República.

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Estamos combinados: autoridade não pode voar em jato particular de “amigo”. Viu, Aécio…?

Voar, voar, subir, subir... mas não em jato de "amigos"

A pá de cal que ensejou a saída de Wagner Rossi do Ministério da Agricultura foi a descoberta de que ele costumava se deslocar pelo Brasil a bordo do jato de uma empresa privada. Não pode mesmo.

Assim como ficou patente que o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, também não pode ficar zanzando por aí no avião de uma mega-fornecedora do governo fluminense.

Então, alguém precisa avisar ao senador Aécio Neves que ele também não deve e não pode usar nas suas viagens, de forma rotineira, o jatinho particular de terceiros, como há quatro meses noticiou o blog nos posts abaixo. Afinal, a conduta tem de valer para todos.

BAFOMETROGATE – No meio do caminho de Aécio apareceu uma rádio e carros de luxo. Agora tem um jatinho…

BAFOMETROGATE – AeroAécio pertence a empresa do presidente de estatal mineira do ramo de mineração

BAFOMETROGATE – As oito perguntas que o senador Aécio evita responder

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@joaopaulom, guerrilheiro pró-Aécio que tentou abafar bafometrogate no Twitter, é servidor público indicado pelo PSDB

É asim que @joaopaulom se mostra no Twitter

Para melhor entender este texto, leia antes o post Para abafar Bafometrogate, esquema de apoio a Aécio faz guerrilha no Twitter.

xxx

Terça-feira, 17 de maio, final de tarde. Faz três horas que @joaopaulom não twitta, e isto é não é normal.

De manhã, de tarde, de noite, faça chuva ou faça sol, seja segunda-feira gorda ou domingo, @joaopaulom não sai do Twitter. No mundo virtual, prefere não se apresentar com seu nome real. Sua foto no perfil do Twitter também não deixa ver muita coisa, pois seu rosto fica escondido atrás de óculos escuros e uma faixa escrita “I Love Rio” com a imagem do Cristo Redentor.

@joaopaulom tomou para si uma missão no Twitter: defender Aécio Neves e o PSDB (o PSDB de Aécio Neves, bem entendido). No dia em que o senador tucano foi pego numa blitz de trânsito no Rio e se recusou a fazer o teste do bafômetro, @joaopaulom não descansou. Era um domingo. Ele twittou nada menos do que 189 vezes. Bem informado, replicou os pontos da nota oficial da assessoria de Aécio Neves antes mesmo de a nota vir a público.

Naquele domingo, até quando pôde, @joaopaulom sustentou no Twitter que o teste do bafômetro não tinha sido exigido pelos policiais – a mesma versão “vendida” inicialmente pela assessoria de Aécio por meio de uma nota redigida com um texto dúbio. @joaopaulom disparou contra jornalistas, colunistas e blogueiros que divulgavam a informação. Um dos alvos foi o veterano jornalista Ricardo Noblat (Blog do Noblat, O Globo e G1). “Não foi pedido exame de bafômetro. Devia ter checado melhor suas fontes. Mais <sic> vc ainda é novo, um dia aprende”, sapacou o até então incógnito @joaopaulom.

Quando o Governo do Rio soltou uma nota oficial em que esclarecia que, sim, o teste do bafômetro havia sido recusado por Aécio, @joaopaulom não se vexou. Continuou disparando ataques contra jornalistas que investigavam o caso. Alguns ataques eram repetidos várias vezes, com pequenas variações de texto.

@joaopaulom é tão ativo no Twitter que, vez por outra, alguém questiona como ele consegue ficar on-line por tanto tempo e comentar assuntos tão díspares. “Estou em todos os lugares ao mesmo tempo. Onipresença mágica. Um dia te ensino”, ironizou @joaopaulom num twitte escrito em 30 de abril (naquele dia, foram 133 mensagens no microblog).

Hoje, finalmente a identidade secreta de @joaopaulom foi revelada na blogosfera. Ele tem um cargo de confiança na Câmara Municipal de Belo Horizonte, controlada pelo grupo de Aécio Neves. Foi nomeado sob indicação do PSDB. Tentei fazer contato com @joaopaulom no Twitter duas vezes. Pedi que confirmasse seu verdadeiro nome e sua função na Câmara Municipal, um expediente protocolar, pois as informações já são públicas. @joaopaulo não respondeu. Pena. Se tivesse feito contato, ia pedir a ele que explicasse como consegue cumprir com suas obrigações na Câmara Municipal se passa o dia inteiro fazendo guerrilha pró-Aécio no Twitter. Mas pelo visto, a “onipresença mágica” deixou de funcionar.

@joaopaulom, assuma seu verdadeiro nome. Seu problema não é mais manter a identidade secreta. É administrar a vida real.

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Mais um amigo (da onça) de Aécio: o ex-senador tucano Arthur Virgílio

Vem cá dar um abraço, Aécio...

“Seria mais divertido se Aécio estivesse por aqui.”

Arthur Virgílio (AM), ex-líder do PSDB no Senado, que faz o cursinho obrigatório do Detran para renovar a carteira de motorista.

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Demóstenes, amigo (da onça) de Aécio

Amigo da Onça, personagem de Péricles, encarnou em Demóstenes Torres, para azar de Aécio

Sei não, mas acho que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) está de bronca com o colega Aécio Neves (PSDB-MG). Líder de um partido em estágio adiantado de desintegração, Demóstenes lançou ontem, publicamente, a candidatura de Aécio à Presidência da República. E não satisfeito com o abraço de afogado, o democratada ainda bancou o amigo da onça ao relembrar tudo aquilo que Aécio mais quer esquecer: o bafometrogate. “Na próxima vez que formos tomar um vinho, não vou deixar Vossa Excelência dirigir”, disse Demóstenes, em plena sessão da Comissão de Constituição e Justiça no Senado.

Como amigos como esse, Aécio não precisa de adversários.

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BAFOMETROGATE: Pioraram as chances de Aécio, diz cientista político

Leôncio Martins Rodrigues sobre o Bafometrogate: "Para um candidato que tem um comportamento de playboy conta muito mal"

Quem acha que o Bafometrogate é um caso menor deveria ler a entrevista publicada na Folha de S.Paulo de hoje com Leôncio Martins Rodrigues, um dos cientistas políticos mais renomados do país. Ele diz o seguinte:

Seguramente o cacife dele <Aécio Neves> baixa bastante. Para um candidato que tem um comportamento de playboy conta muito mal. Porque o presidente da República tem que aparentar responsabilidade, seriedade. Não dá para ficar passeando em alta velocidade e se recusar a cumprir certos rituais, como o bafômetro, ter carteira de motorista em dia. Proceder dessa maneira é dizer: estou acima da lei. Isso em campanha vai ser jogado contra ele. Pioraram muito as chances dele: depois desse episódio terá mais dificuldade para agrupar o PSDB. O Aécio teria de fincar um pé em São Paulo. Ele não consegue. Você não pode ser uma liderança nacional se não conquista São Paulo.

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BAFOMETROGATE: De volta a guerrilha de Aécio no Twitter

Depois de quatro dias fora do ar, o troll de apoio a Aécio Neves no Twitter voltou à ativa.

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Bafometrogate dá voz à oposição a Aécio, que quer CPI em Minas

Aécio: a angústia do centroavante diante da zaga adversária

Nos oito anos de seu mandato à frente do Governo de Minas (2003-2010), Aécio Neves (PSDB) não precisou enfrentar zagueiros. Era blindado pela imprensa local e adulado pela nacional. Dava-se bem com o PT de Lula e, em Minas, mantinha boas relações com a Justiça, com o Ministério Público e com o Tribunal de Contas. E controlava a Assembléia Legislativa.

Alguma coisa começa a mudar.

Desde que estourou o Bafometrogate, a oposição a Aécio em Minas vem encontrando brechas para fazer… oposição. Formado neste ano por deputados estaduais do PT, PMDB, PCdoB e PRB, o bloco Minas Sem Censura – nome que mira o calcanhar de Aquiles de Aécio – conseguiu uma visibilidade até então inédita para as ações de oposição ao mais forte nome tucano para a eleição presidencial de 2014.

Depois de ganhar espaço nobre no blog Vi o Mundo, de Luiz Carlos Azenha, o bloco emplacou ontem reportagem na Folha.com (um dos principais portais de notícias do país) com um título forte: Oposição em MG tenta criar CPI sobre repasses a rádio de Aécio. Pode parecer pouco, mas não é. O nome de Aécio e a sigla CPI numa mesma frase é algo que, para muitos em Minas, soa como blasfêmia.

A oposição a Aécio quer investigar os repasses de verba pública para a Rádio Arco Íris (retransmissora da Jovem Pan em Belo Horizonte), emissora da família Neves da qual Aécio passou a ser sócio após a eleição do ano passado. Em 2010, a rádio recebeu R$ 210 mil de verba do governo mineiro e de suas empresas, oitava maior fatia de publicidade oficial entre as emissoras do Estado. O montante não parece excepcional, tendo em vista que a Jovem Pan é uma das líderes de audiência na capital mineira. Chama menos a atenção o valor e mais a desenvoltura da oposição, que diz ter 23 das 26 assinaturas necessárias para entrar com o pedido de CPI.

Se, conforme os números divulgados pelo Governo de Minas, a verba pública recebida pela rádio de Aécio não parece exorbitante, isso não significa, porém, que não deva ser investigada a emissora – uma concessão pública, não custa lembrar. Aqui mesmo no blog já foram levantadas quatro perguntas relacionadas à rádio que o senador tucano precisa responder:

* Se a emissora pertence à família Neves “há quase 20 anos”, por que só agora, depois da eleição, Aécio se tornou sócio dela?

* Por que antes de Aécio figurar como sócio da emissora seu carro pessoal, o Land Rover que dirigia quando foi pego na blitz, estava em nome da rádio?

* Por que outros quatro carros de luxo, além da Land Rover de Aécio, estão em nome da emissora (um Audi A6, outra Land Rover e duas camionetes)?

* Quem utiliza os carros?

A oposição a Aécio pode não ter conseguido ainda munição suficiente para emparedar o tucano. Difícil também será obter os votos necessários para abrir a CPI numa Assembléia em que o PSDB é hegemônico. Mas, ao mirar a rádio, o Minas Sem Censura mostra que tem pontaria.

Um mês exato antes de Aécio ser parado na blitz, escrevi aqui que o bloco Minas Sem Censura seria uma pedra no caminho de Aécio. Já é.

Comentários desativados em Bafometrogate dá voz à oposição a Aécio, que quer CPI em Minas

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BAFOMETROGATE – As 8 perguntas que o senador Aécio evita responder

Conforme prometido, comento a defesa de Aécio Neves publicada no site Minas Transparente (bloco liderado pelo PSDB na Assembléia Legislativa do Estado) e assinada pelo deputado estadual João Leite (PSDB-MG).

O texto da defesa do senador vem em negrito. O meu, em itálico.

TESTE DO BAFÔMETRO

“Na madrugada do dia 17/04, o senador Aécio Neves parou numa blitz do Rio de Janeiro. Sua carteira estava vencida há um mês. O documento ficou retido e, seguindo instrução do agente, providenciou um motorista habilitado a dirigir o veículo até seu apartamento a poucas quadras do local. Como já havia outro motorista à frente do veículo, julgou desnecessário fazer o teste do bafômetro.”

Assim que começou a circular a notícia de que Aécio havia sido pego na blitz, a assessoria do senador divulgou uma nota que dizia: “Com relação às notícias veiculadas sobre o uso ou não do bafômetro, essa assessoria informa que, uma vez constatado o vencimento do documento de habilitação e providenciado outro motorista para condução do veículo, o mesmo <ou seja, o teste do bafômetro> não foi realizado.

Resumo: a assessoria de Aécio omitiu que ele se recusara a fazer o teste.

A estratégia de Aécio foi por água abaixo, contudo, quando logo em seguida o governo do Rio de Janeiro divulgou uma nota oficial em que esclarecia que Aécio “preferiu não fazer” o teste do bafômetro.

Vemos agora, no texto de defesa do senador assinado por João Leite, uma correção de rota na estratégia aecista: tenta-se jogar o foco na carteira vencida e, ao mesmo tempo, desidratar o gesto do senador de negar-se a fazer o teste do bafômetro (teste esse antes defendia por Aécio como forma de “educar com um pouco mais de vigor”).

Como homem público que é, em vez de botar sua assessoria e seus aliados para tergiversar, Aécio precisa esclarecer em definitivo os seguintes pontos nebulosos da história:

1) Bebeu antes de dirigir?

2) Se não bebeu, por que se recusou a fazer o teste, gesto que antes defendia?

3) Se bebeu, assume o erro?

RÁDIO E CARROS

“Desmentida esta versão <de que a carteira de Aécio não estaria vencida, que circulou na internet>, tentou-se um outro alvo de desgaste do senador: o fato do carro que ele dirigia não estar relacionado na sua declaração de imposto de renda, mas  pertencer à retransmissora da rádio Jovem Pan em Belo Horizonte, empresa da qual ele passara a fazer parte como sócio em dezembro passado.

Começa um novo round. Novas mentiras.

O senador pode ser sócio de uma emissora de rádio? Pode!

A rádio pertence à família dele há quase 20 anos. O carro está corretamente registrado em nome da empresa? Está!

Então qual é o problema? Nenhum, mas a caça à raposa – ou ao tucano, como queiram – ainda não acabaria.”

Para um homem público, o fato de uma conduta ser legal não significa que esteja livre de questionamento, ainda mais quando se trata de uma concessão pública. No caso da rádio e do carro de Aécio, falta esclarecer:

4) Se a Rádio Arcos Íris, repetidora da Jovem Pan em BH, pertence à família Neves “há quase 20 anos”, por que só agora, depois da eleição, Aécio se tornou sócio dela?

5) Por que antes mesmo de Aécio figurar como sócio da emissora seu carro pessoal estava em nome da rádio?

6) Por que outros quatro carros de luxo, além da Land Rover que Aécio dirigia quando foi pego na blitz, estão em nome da rádio (um Audi A6, outra Land Rover e duas camionetes)? Quem utiliza os carros?

O JATINHO

“Alguém divulgou a foto de um avião que pertencia ao padrasto de Aécio, o banqueiro Gilberto de Andrade Faria. Falecido há dois anos e esposo de sua mãe por 25 anos. O avião chega a ter as iniciais do dono na cauda GAF. Hoje pertence a uma empresa de táxi aéreo da família dele. Familiares usam eventualmente o avião sem custos.

O senador já usou o avião? Sim. Algum problema? Nenhum!”

De novo, a cortina de fumaça: joga-se o foco no padrasto já morto e desidrata-se a questão dos atuais proprietários do avião.

A “empresa de táxi aéreo da família” do padrasto de Aécio tem como sócio Oswaldo Borges da Costa Filho. Desde a gestão Aécio no Governo de Minas (2003-2010), Borges da Costa Filho é presidente da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), empresa controlada pelo governo de Minas.

A Codemig é um pote de ouro. É por meio dela que o Estado de Minas Gerais participa de negócios bilionários no setor de mineração. Além disso, a Codemig responde por algumas das maiores obras do governo mineiro, como a Cidade Administrativa Tancredo Neves, que custou R$ 1 bilhão. Algum problema? , perguntaria o deputado João Leite. Talvez não, talvez sim. Para que a sociedade tenha certeza, Aécio e o presidente da Codemig precisam vir a público esclarecer:

7) Por que Aécio usa, com frequência, um jatinho que tem como sócio um apadrinhado dele no Governo de Minas?

8 – Por que, com freqüência, o presidente de uma empresa controlada pelo Governo de Minas que trata com negócios bilionários empresta o jatinho do qual é sócio para o padrinho senador?

Como se vê, no Bafometrogate, ainda pairam muitas perguntas no ar. Talvez Aécio tenha resposta para todas. Estranha, porém, o fato de, oito dias depois da blitz, o senador se negar a prestar contas à sociedade. Isso sim não tem resposta.

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