Menos de um mês atrás, escrevi no post Três meses sem oposição sobre a falta de rumo da oposição. Logo depois, registrei em outro dois posts (Aécio toca os primeiros acordes da oposição e desafina e Aécio, o verdadeiro, apresenta suas armas) que o grande nome da oposição para 2014, Aécio Neves (PSDB-MG), ainda não tinha dito a que viera. Pois bem, de lá para cá aconteceu o seguinte:
1) FHC não para de explicar que não mandou o povão às favas (e vai continuar explicando até o fim de seus dias);
2) Parado numa blitz de trânsito numa madrugada no Rio, Aécio, sem carteira de motorista, se recusou a fazer o teste do bafômetro e, por isso, foi autuado no artigo # 165 do Código de Trânsito Brasileiro (“dirigir embriagado ou drogado”), como o leitor do blog soube aqui em primeira mão. De quebra, apareceram uma rádio, uma frota de carros de luxo e um jatinho mal explicados;
3) Mais da metade da bancada tucana na Câmara Municipal de São Paulo debandou;
4) Fundador do PSDB, Walter Feldman, secretário municipal de Esportes de São Paulo, deixou o partido – e atirando;
5) Apontada até outro dia como grande nome da oposição, senadora Kátia Abreu saiu do DEM, filiou-se ao PSD e declarou em entrevista publicada hoje na Folha de S.Paulo: “Eu estou aflita por isso. (…) Preciso falar com ela <a presidente Dilma Rousseff>”.
6) Alheio a tudo isso, José Serra continua escrevendo no Twitter coisas do tipo: “Hoje, duas horas na cadeira do dentista. O tratamento não acaba nunca. Fica sempre algo provisório”.
Curtir isso:
Curtir Carregando...
Arquivado em Política
Marcado como Aécio, DEM, Dilma, FHC, PSD, PSDB, Serra