Há tempos o carnaval de Belo Horizonte não prometia tanto. Depois da polêmica em torno da marchinha Na Coxinha da Madrasta (ver post abaixo), agora o sucesso é a marchinha Começa com M e termina com ERDA, singela homenagem ao prefeito da capital, Márcio Lacerda. Ouça as duas marchinhas aqui, no blog do meu competente amigo e padrinho Felipe Patury.
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Conheça a marchinha-homenagem ao prefeito de BH: “Começa com M e termina com ERDA”
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No Brasil, até passeata acaba em carnaval
Protestar, sempre. Perder o humor, jamais!
Hoje, em Brasília, uma caminhada na Esplanada dos Ministérios marcou a abertura da 14ª Conferência Nacional de Saúde. O tema desta edição é o SUS.
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[VÍDEO] Bolsonaro tenta arrastar Dilma para o ringue questionando sexualidade da presidente
Assistam o vídeo. Sem palavras…
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Maconheiros da USP fumam e as socialites piram
Eu tentei. Fiz de tudo para não entrar no assunto PM na USP. Por preguiça, porque acho que ambos os lados radicalizaram sem a menor necessidade, ambos estão errados. Um atraso de vida. Duas não-causas. Enfim, uma bobagem seguida de outra bobagem, ambas levadas a sério demais.
Eu tentei evitar o assunto, juro. Não consigo mais. Vi hoje, atrasado, o vídeo da tvfolha com as socialites de São Paulo discutindo o tema. Se ainda não viu, assista, com uma breve introdução do tvfolha. O bagulho é doido…
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Conflito na USP vira pauta em reunião de socialites de SP
DIÓGENES MUNIZ e FELIX LIMA, da tvfolha
A invasão da reitoria da USP virou assunto do Grupo de Ação em Cidadania, composto por socialites de São Paulo, que promoveu um encontro ontem à tarde, nos Jardins.
A “reunião política” havia sido agendada para tratar do combate à corrupção, mas as mulheres debateram com entusiasmo a desocupação da reitoria da USP, que dominou o noticiário ontem.
As “lideranças femininas” da elite paulista falaram ainda da construção de creches e, claro, de medidas para diminuir a corrupção no país.
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kkkkkkkkkkkkk: morr@!!!!!
Assista ao vídeo que está no final deste post. Assista mesmo que você já o conheça.Essas coisas não acontecem no Brasil, certo? Aqui, um dirigente político, por pior que seja, nunca seria linchado em praça pública. Ou você consegue imaginar esta cena: na Praça dos Três Poderes, em Brasília, uma turba furiosa faz Dilma em pedaços? Ou Lula, FHC, Itamar, Collor, Sarney, Figueiredo, Geisel, Médici, Costa e Silva, Castello Branco, Jânio, Jango…
Por que será então que, na internet, o Brasil vive hoje o mesmo estágio de barbárie da Líbia daqueles dias?
Confesso que o câncer de Lula me assustou menos que o tsunami de ódio que invadiu a internet. Este me pareceu (e me parece) mais letal que aquele. Vi gente, às gargalhadas, com seus kkkkkkkkkkk e hahahahaha, desejando que Lula não apenas sofra, mas que sofra muito e morra. A reação não foi menos violenta: quem deve sofrer e morrer, diziam, é Reinaldo Azevedo, o símbolo do antilulismo na imprensa. E dá-lhe kkkkkkkkk e hahahahaha…
Por que a internet é assim? Por que as pessoas se dão ao direito de escrever coisas abomináveis, de externar seus pensamentos mais violentos? Por que na internet vigora a lógica do extermínio do outro?
Outro dia, no blog de uma amiga que nada tem a ver com a política, mas sim assuntos frugais, um post que citava an passant a Bossa Nova despertou tanta fúria que foi preciso encerrar a discussão unilateralmente. Um sujeito – letrado! – começou a insultar seus interlocutores com palavrões impublicáveis.
Por que tanto ódio numa discussão sobre Bossa Nova? De onde vem tanto horror?
Por que internet liberta o lado mais covarde do ser humano?
Eu não sei.
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O dia em que a Apple revolucionou o… ah, deixa pra lá
Hoje é um dia especial. Pelo menos é o que parece.
Desde que acordei, fui massacrado com a notícia de que a Apple lançaria hoje o iPhone 5. No rádio do carro, ouvi a notícia pelo menos três vezes em emissoras diferentes. Na internet, a informação estava na home dos principais portais.
Volto ao rádio e mais iPhone 5. Da Califórnia, ouço uma jornalista dizer “sim, é hoje, daqui a pouco, aqui em Cupertino, o lançamento do iPhone 5”. Uau, pensei, se tem tanto jornalista numa expectativa tão grande é porque vem uma grande novidade por aí. Vai ver que o iPhone 5 faz sorvete ou tem karaokê, sei lá. Mas seja o que for, imaginei, será revolucionário.
Na hora do almoço, entre uma garfada e outra de strogonoff, distraído, acabei me esquecendo do iPhone 5. Mas foi só voltar para a tela do computador e, pum!, mais uma avalanche de notícias sobre o iPhone 5. Empolgado escolhi um portal que prometia cobertura em tempo real. Às 13h59, rufaram os tambores. “Senhoras e senhores, nossa apresentação começa em instantes”, disse alguém da Apple, direto da Califórnia. Uau! E então… Eis que é apresentado o iPhone 5. Ou melhor, iPhone 4S (o nome mudou no meio do caminho, mas não consegui entender o motivo). No restante da tarde, só deu iPhone 4S.
Realmente, o iPhone 4S tem algumas boas novidades. Não que eu tenha arrancado o cabelo por nenhuma delas, mas são novidades. Quanto ao design, bem, o iPhone 4S é idêntico ao meu iPhone 4. É… legal…
Fiquei imaginando: putz, os gênios da Apple são mesmo sensacionais. Mas fera mesmo são o marketing e a assessoria de imprensa dos caras.
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Gisele Bündchen na vida real
O comercial da lingerie da Hope com Gisele Bündchen continua na pauta. Na Folha de S.Paulo, Marta Suplicy escreveu um artigo em que fica em cima do muro, não diz que sim nem que não, muito ao contrário. Feministas esbravejam na internet contra a campanha publicitária. Machistas chamam a ministra Iriny Lopes de “feia” e a acusam de ser invejosa. E Hope, por sua vez, lucra alto com tanta visibilidade.
Mas e se a cena vivida por Gisele acontecesse na vida real? Rob Gordon conta como seria, numa crônica deliciosa.
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Lingerie
Rob Gordon, do blog Championship Chronicles
– Querido?
– Hum?
– Posso falar com você?
– Claro.
– Olha para mim?
– Pronto. Desculpe… Ei, nós vamos sair?
– Não, por quê?
– Então porque você está trocando de roupa?
– Não estou me trocando.
– Então porque você está só de calcinha e sutiã?
– Porque eu quero falar com você.
– Mas você precisava estar sem roupa?
– Sim.
– Você não está doente, está?
– Como assim?
– Você aparece aqui quase sem roupa e dizendo que precisa conversar. É sinal que eu vou ter que apalpar algo. Não é câncer de mama, né? Você sentiu algum caroço?
– Não é nada disso!
– Ok, mas você precisa concorda comigo. Eu apareço na cozinha vestindo cuecas e dizendo que preciso conversar com você. Aposto que você ia pensar na mesma hora que era sobre aquele meu joelho bichado.
– Não. Eu iria achar sexy.
– Oi?
– Sim, eu acharia sexy. Você não me acha sexy com esse lingerie?
– Acho. Essa calcinha fica bem em você. Era isso?
– Não. Eu quero contar uma coisa.
– Diga.
– Eu bati o carro hoje.
– Pelo amor de Deus! Quando? Você está bem?
– Mas não foi nada grave… Só arranhou a porta lá na entrada do prédio.
– Quando foi isso? Você se machucou?
– Não, não. Eu estou bem, só me assustei um pouco.
– Mas quando foi isso?
– Foi agora, quando cheguei, faz uma meia hora.
– Mas não está doendo nada? Tem certeza? Quer ir ao hospital?
– Não, estou bem. Pode ficar tranquilo.
– Mas por que você não me avisou? Você entrou em casa, me deu oi, saiu e voltou de novo!
– Então, é porque eu fui até essa loja comprar a lingerie.
– Oi?
– Sim, esta que estou usando.
– Essa calcinha é nova?
– Sim.
– Espere. Deixe eu entender. Você bateu o carro, entrou em casa, e não falou nada. Saiu, foi comprar uma calcinha, voltou, vestiu e decidiu falar sobre o carro?
– Isso.
– Maristela, você está bem?
– Claro. Eu já disse, não machucou.
– Não, não é isso. Você não poderia ter entrado em casa e falado “arranhei a pintura do carro, mas estou indo ali comprar uma calcinha e já volto”?
– É que eu queria estar sexy para você.
– Por causa do carro?
– Sim.
– Mas não tem porque ficar bonita para isso!
– Eu queria.
– Você não bateu a cabeça quando bateu o carro? É normal ficar um pouco desorientada…
– Claro que não! Estou ótima!
– Mas por que você quis ficar sexy para me contar que a porta do carro está amassada?
– Ai, Alfredo… Vem cá para perto…
– Para de esfregar as mãos nos seios! O que você está fazendo?
– Você não gosta?
– Claro que gosto, mas você acabou de bater o carro! Não faz sentido. Bater o carro te excita?
– Claro que não!
– Porque você está estranha.
– Ai Alfredo… Estou apenas seduzindo você.
– Mas e o carro? Você não está nem aí?
– Não, e você?
– Não, eu fiquei aliviado por que você não se machucou. Mas fiquei aliviado, e não morrendo de tesão.
– Ai, Alfredo… Você é tão devagar…
– Tem certeza que isso não te excita? Eu vi um filme uma vez…
– Chega, Alfredo.
– É sério. As pessoas se excitavam com porrada de carros…
– Desisto.
– Você não é assim, é? Teve aquela vez que eu dei ré e enfiei o carro num poste e você não ficou assim. Se ralar a pintura deixou você acesa desse jeito, aquela vez deveria ter deixado você em ponto de bala. Foi uma baita pancada.
– Como você é grosso, Alfredo!
– Não, eu só não entendo a lógica da coisa. Você bate o carro e vem aqui de lingerie me contar. A gente vai comemorar?
– Ai, Alfredo, esquece!
– Não, eu quero saber. É como se fosse um aniversário de casamento? Esta é a nossa primeira porta amassada do casamento, então você coloca uma calcinha nova, vamos abrir uma champagne… É isso?
– Esquece!
– Não, senhora! Quero saber de onde você tirou essa ideia!
– Não. Vou para o quarto colocar uma calça.
– Primeiro, responde. De onde você tirou essa ideia?
– Eu vi na TV, ok?
– Quê?
– Vi uma propaganda que diz que a lingerie sexy ajudar a contar notícias ruins para o marido.
– Oi?
– É. É isso. Pronto, falei! E você cortou o clima!
– Sério, Maristela… Eu não fiquei bravo porque você bateu o carro, eu fiquei preocupado com você. O carro que se foda. Pára de alisar a barriga e fazer biquinho!
– Esquece, Alfredo. Você é insensível demais!
– Não tem lógica! Quer dizer que se eu perder o emprego, tudo o que preciso fazer é entrar em casa, tirar a roupa e ficar usando uma cueca nova para te contar a novidade?
– Eu vou para o quarto!
– Isso. Eu vou descer para ver o carro e você vai colocar uma roupa.
– Pode apostar que eu vou! Você nunca mais vai me ver de lingerie!
– Para de gritar, Maristela. O que é isso? Essa nota aqui?
– Que nota?
– Maristela, você pagou oitenta paus nessa calcinha!
– Não é calcinha, é lingerie!
– Oitenta reais? Nisso aí?
– Sim! Porque eu queria que você não se magoasse com o carro!
– Eu não me magoei! Mas oitenta reais!? Com oitenta reais eu compro cuecas para uns dez anos! E ainda pego umas meias!
– Alfredo, você é um insensível mesmo.
– Não importa! Oitenta reais?
– Eu queria que você não ficasse bravo com o carro!
– Não estou bravo com o carro, mas sim com você pagar oitenta reais numa calcinha!
– Não é calcinha! É lingerie!
– Você que vai pagar a funilaria desse carro, Maristela!
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No Rio, a primeira pousada na favela do Brasil
Quer se hospedar no Rio de Janeiro, pagar pouco e ainda ter, da janela do seu quarto, uma vista deslumbrante do Pão de Açúcar? Tudo isso, mais uma programação turística absolutamente singular, está a seu alcance na Pousada Favelinha, “a primeira pousada na favela do Brasil”, como diz o slogam do estabelecimento.
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O prazer anal e a tara em vender revista, jornal…
Playboy – Dizem que as mulheres não gostam de sexo anal. Você concorda com isso?
Sandy – Então… Não tem como não responder isso sem entrar numa questão pessoal. Mas, falando de uma forma geral, eu acho que é possível ter prazer anal. Sim, porque é fisiológico. Não é todo mundo. Deve ser a minoria que gosta.
Playboy – Uma minoria na qual você se inclui?
Sandy – Não vou dizer. Essa é uma pergunta que me faria pôr em prática minhas aulas de boxe (risos).
Este é o trecho da entrevista de Sandy à Playboy que tanto deu o que falar nos últimos dias.
Resumo da história: a imprensa vendeu pastel de vento. E faturou uma grana.
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Brasília: só love (I)
Brasília já viu de tudo. Ou melhor, quase tudo. Hoje, o advogado Jackson Domênico e a cantora gospel Nádia Santolli realizam o sonho de se casar em frente ao Congresso Nacional.
O amor é lindo. Brasília, também.
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